segunda-feira, 7 de outubro de 2013

MEMÓRIA DE ALFABETIZAÇÃO - José Portugal





                                                         Memoria de Alfabetização  


José Da Silva Portugal, leciona para alunos do pré ao 5º, no Colégio João Alves Almeida, Zona Rural, Serra dos Alves. 

Orientadora de Estudo: Clebiane Teixeira de Carvalho                                            



                                                            DESCRIÇÃO

                                                   Uma Ilha nada que Perdida

Uma das fases mais fantásticas de nossas vidas, creio eu, ser aquela que está diretamente relacionada aos primeiros anos de escola, muitas coisas boas nos vêm à mente, fica até dificil escolher uma entre várias outras. Porem partindo desse novo paradigma de educação dos nossos dias, me recordo de uma situação, ou melhor não consigo esquecer de uma situação gostosa e que me proporcionou a gostar de leitura, e me fazer um "rato" de biblioteca nos dias que se segue.
Quando iniciei na escola tinha sete anos, já conhecia algumas letras do alfabeto, pois meu pai tivera a curiosidade e o interesse de me fazer copiá-los, leitura não sabia e apreciava quando pessoas mais velhas, lia textos bíblicos, na escola a princípio a professora trazia tudo pronto, eramos submetidos à decoreba tipo:  ba, be, bi, ta,te, ti, isso nos cansava e era enfadonho submetermos a essa " ladainha" ... Sentindo que os alunos estavam cansados e pouco motivados a professora propôs que a diretora nos fizesse uma visita, quando feita a tal visita, ela nos proporcionou várias obras de literatura infantil, foi a partir daí que tudo começou a mudar em minha vida.
Os livros eram poucos, porém o suficiente para que cada aluno escolhesse uma obra e levasse para casa, familiarizasse com a obra, lesse dentro do possível e pedisse que pessoas lessem para si. No meu caso escolhi uma obra, que até o presente momento não consigo esquecer; A Ilha Perdida, de Maria José Dupré.  A cada dia que lia um pedaço com ajuda de um adulto ficava ainda mais encantado com a obra, queria saber o que iria acontecer com aqueles jovens perdidos naquela ilha, quando terminado de ler, me interessei por leituras de obra infantil, a cada momento quando surgia a possibilidade de obtê-las não titubeava corria atrás, vasculhava as bancas de jornais, comprava, pegava emprestado, fazia de tudo para obter algo pra ler.
    Aprendi a ler e gostar dos livros infantis, quando aproximando a idade adulta, passei a adentrar em obras de cunho cientifico e filosófico, " conhecer" ou pelo menos " entender" um pouco do universo fantástico da procura pelo conhecimento. No entanto, trago dentro de mim esse universo subjetivo da fantasia, do lúdico, essa coisa saudosa do universo das crianças. observando as crianças em sala de sula eu me vejo também; essa vontade de voar, voar e voar bem alto, sair , ser livres procurar algo distante, encontrar com alguém que lhe dê a mão, no caso  de ilha perdida, quando jovens adolescentes avistaram a terra firme e dentro disso comemorar-se as vitorias.
  Portanto foi assim, me fiz um leitor não por obrigatoriedade, mas sim pelo gosto e prazer de conhecer o fim, o como iria acontecer às personagens do enredo. Me impulsionaram, já tivera o desejo dentro de mim, quando a diretora levava os livros e com a ajuda da professora, me proporcionaram aquilo que de fato eu queria e achava melhor para o meu ego. Continuo sendo a mesma criança em busca de algo, porém com uma vantagem, me mostraram o caminho, o caminho da leitura!





Eo tempo seus sinais
NNa memória da pele
Resistem as digitais
O afeto deixa marcas
E o tempo seus sinaisa memória da pele
Resistem as digitais
O afeto deixa marcas

E o tempo seus sinais

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